20 de abril de 1999, Colorado, EUA. Na ocasião dois adolescentes que eram vítimas de bullying, portando armamento pesado, entraram na escola Columbine onde estudavam e deram início a um massacre que entrou para a história do país. A dupla feriu gravemente 23 pessoas e matou outras 13. Logo após, ambos cometeram suicídio.
Depois do massacre seguiram-se protestos sobre a necessidade do respeito à vida, que segundo os pais das vítimas deveria estar no próprio fundamento da nossa cultura.
O caso chocou tanto a sociedade americana que em 2002 Michael Moore fez o filme “Tiros em Columbine”, no qual investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo; o filme questiona esta cultura bélica e busca respostas.
O filme ganhou o Oscar de melhor documentário e faz uma crítica à indústria armamentista. Tornou-se uma referência na luta pela paz mundial e deve ser visto por todos os que têm interesse em refletir com mais profundidade sobre o tema.
Todos esses massacres nos ensinam que não precisamos de mais armas; muito menos nas escolas, locais de paz por excelência. O caminho é exatamente o oposto. Mais armas, mais violência.
Como disse o poeta americano Archibald McLeish, cuja citação se encontra no Preâmbulo do Tratado Constitutivo da Unesco (16-11-1945): “Nascendo as guerras no espírito dos homens, é no espírito dos homens que devem ser construídas as defesas da paz!”.