Quando o assunto é morte perdemos um pouco o brilho no olhar.
Muito triste a morte de Clóvis Rossi, 76 anos, um dos maiores jornalistas do Brasil e decano da Folha de S. Paulo.
Há mais de 30 anos sou assinante da Folha e gostava das suas reportagens e análises inteligentes, com doses de ironia, mas com bom senso e equilíbrio.
Era um gigante do jornalismo, sobretudo nas grandes questões internacionais; um profissional ético e preocupado com um Brasil melhor. Sempre foi uma pedra no sapato de políticos populistas.
Morreu num momento em que o Brasil precisava de jornalistas como ele.
Que descanse em paz e continue a inspirar as novas gerações para o bom jornalismo.