Nos últimos dias os ventos mudaram no país e aconteceram coisas boas para a democracia brasileira.
Depois de tantos meses convivendo com as ameaças bolsonaristas de um golpe de Estado, as instituições e a sociedade civil passaram a reagir com mais força.
No STF houve o avanço dos inquéritos que investigam os atos antidemocráticos e as fake news, com importantes diligências na raiz das estruturas olavobolsonaristas de ataques às instituições democráticas.
Foi desmontado o acampamento dos grupos fascistóides em Brasília e o cerco se fechou contra eles.
A prisão do Queiroz na casa do advogado dos Bolsonaros foi muito impactante no bolsonarismo. Causou enorme constrangimento e silêncio entre todos, principalmente nos militares governistas. Há medo do que está para ser revelado.
O Tribunal de Contas da União está fazendo um mapeamento dos militares ocupando cargos civis no governo, e isso é muito positivo. O TCU quer saber se há uma ‘militarização excessiva do serviço público civil’. “Considero importante que a sociedade saiba exatamente quantos militares, ativos e inativos, ocupam atualmente cargos civis, dados os riscos de desvirtuamento das Forças Armadas que isso pode representar”, explicou o ministro Bruno Dantas. O bolsonarismo já causou um estrago nas Forças Armadas. Aliás, os militares participarem do governo já é um disparate.
A queda do olavista Ministro da Educação também foi sintomática em todo este contexto de mudanças.
Diante dos acontecimentos, o presidente parou de atacar e de criar confusões para se defender. Sabe que o seu mandato está em jogo. É questão de tempo.
No cenário atual as Forças Armadas não apoiariam a aventura bolsonarista de um golpe contra a democracia.
Enfim, no meio das dificuldades e tragédias que estamos vivendo, pelo menos saber que a democracia está resistindo nos traz um grande ânimo.